domingo, 26 de maio de 2013

Grand Finale



Minha garrafa vazia se comunica por poesia.
E a fumaça do meu cigarro desenhava teu retrato.

Não mais...

Só abraços fortes não conquistam corações,
Nem um erro se esquece com perdões.

A melhor situação é soltar as rédeas do coração.

Carlos Frei

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Serena...


 Talvez tu entendas,
Uma serenata serena...

Porém sem “talvez”...
Sem acanho...
 Sem dilema...

  Se eu lhe dedicasse um poema de minha autoria,
 Tu aprenderias a amar a min e a poesia?

Carlos Frei

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sorriso de Canto

Um acaso de dois corações entreabertos
Porém um sentimento sem portas.

Um sorriso de canto, Deslumbrante...
Palavras soltas igualando nosso tempo.
Um acaso tatuado a cada instante.

Por atempo,
Por enquanto...
- Por favor! Uma dose pura de eterno,
Contanto que nunca falte tanto encanto.
Carlos Frei

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Poema em dois.

Se por ventura tiveres o coração partido,
Tornai a tortura em sorriso.
O leviano e mais belo siso dos sentimentos...
Dois corações em ti, amam menos.
 
Carlos Frei

sábado, 9 de junho de 2012

Parte à parte


Parte de mim te convidou para este café.
A parte leviana,
A parte que não ama.
A parte que me arrancou a fé.

Não aquela meia parte que sente.
A parte não decente,
A parte instinto.
A parte extinta.


Luísa B. Lima e Carlos Frei

(Uma grande amiga de grandes palavras.)

 
 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Futuro Avesso


Meus pés acompanham as voltas do astro.
Me desviei da caminhada.
Porém dei a volta ao mundo em um passo.

Ontem lembrei que hoje é futuro.
E a coisas não mudaram...
mas podiam mudar tudo.

Sou um jovem velho e feliz
Pois vivi o dobro da minha idade.
No meu avesso ninguem me contradiz!
Buscar felicidade?
É viver por um triz.  

Carlos Frei

(Inspirada em loucuras de uma irmã não muito distante)

domingo, 4 de março de 2012

Um tempo, alguns nós.



Recito, Um pouco de tempo para nós.
Suplico, Um pouco de nós a tempo.

Carlos Frei

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Quebra-cabeça



Tornei-me um quebra-cabeça de peças perdidas.
Quebrei meus devaneios e junto meus pedaços.

O eterno bate na porta de um coração árido.
Cumprimenta e se despede como poesias e poeiras.

Logo retorna...
Fingindo que vai ficar.

Carlos Frei

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Silêncio em demasia (Bronze...)


Em meio termo afirmo por inteiro.
Palavras em demasia, num dileto assanho.

Sem ouro,
Sem prata.
Aprendi por terceiros.

Talvez hoje profanei meu quieto acanho.
Muito foco...
Porém, pouco sonho.

Carlos Frei

sábado, 19 de novembro de 2011

Vias de fato


Devaneios em epígrafe.

Pelas dimensões das vias de fato.
Desisti...
Por via das dúvidas.


Carlos Frei

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cigarro de prosa


Me encanto, por enquanto
Sem rima, sem pranto.
“Prantei” poesia no infinito.

Sem sina, sem canto...
Sempre essa...
Sem sempre.
Sem pressa.


Carlos Frei

Imagem: Caipira picando fumo (Almeida Junior 1893)



domingo, 18 de setembro de 2011

Palavras não férteis.


Soldados ao posto.
Amores apostados (e perdidos).
O copo d’água, Após a tempestade

A poesia, Após o semear, Crescer,
Colher, Matar e Morrer.

(Entenda como quiser. Pois a satisfação foi semeada em um solo não fértil).

Carlos Frei