segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Devaneio Daltônico


Num devaneio privado de seus olhos encontrei o oportuno.

Como numa pintura abstrata vista a olho nu...

Sem fosco, sem explicação, sem sentido.

Porém pregada no centro do cômodo principal.



Num gesto plácido e paciente...

Explique-me o sentido de tantas cores...

Pois meus óculos se perderam no sertão que havia por traz deles.


Carlos Frei