Num devaneio privado de seus olhos encontrei o oportuno.
Como numa pintura abstrata vista a olho nu...
Sem fosco, sem explicação, sem sentido.
Porém pregada no centro do cômodo principal.
Num gesto plácido e paciente...
Explique-me o sentido de tantas cores...
Pois meus óculos se perderam no sertão que havia por traz deles.
Carlos Frei
belíssimo poema! Coloriu os meus olhos.
ResponderExcluir