segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quando o ilegível é lido por dentro


É tão fácil escrever sentimentos
Quando a realidade nos impõe a ousadia.

Não é poesia...
Não é dom...

Quando o ilegível é lido por dentro
Já não vale mais a pena escrever.

Troquei meu “dom” por um coração
E a única pergunta que ecoa nele é:

De onde saem as palavras que criam os mais lindos poemas?

(É o do mesmo lugar de onde saem palavras que insistem em magoar.)



Carlinho Frei


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Lágrimas de cebola



Olhamos no espelho sempre com olhos alheios...

Quando se sofre por algo sem importância,
Nadamos em lagrimas falsas de cebola...

O desperdício de direções
E o racionamento de decisões...

Às vezes a linha é reta...
Mas o caminho é sempre torto.

Somos feitos de boas intenções...
Raro é quando a intenção coincide com o ato.


Carlinho Frei

domingo, 18 de outubro de 2009

Juventude encontrada




E o tão esperado "Se encontrar"?
Viver é um verdadeiro encontro.

Então a pergunta sincera é;
E o tão esperado "Perceber"?

As vezes nos encontramos em tudo.
Mas nunca percebemos a tempo.

Porque fazemos questão de viver o fútil?
Acho que não temos uma resposta concreta.

Mas sabemos que viver é necessário.
E apenas existir é sem importancia.

Primeiro se existe depois se vive como quizer.

Alguns amadurecem cedo,
Quando o "Perceber" se manifesta rápido.

Outros amadurecem tarde
Quando se enjoa do fútil.

O importante sempre acontece,
E o sem importancia é uma parada única no caminho.

É só questão de perceber
E cuidar pra que o intervalo não seja eterno.


Carlinho Frei

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Felicidade de brinquedo




A existência de atos sinceros

Constroem uma felicidade de brinquedo.


Não amadureça!

Pra sempre ter sentido brincar.


E quando tudo perder seu valor...

Quando a esperança acabar...


Dê valor a si mesmo.

E a esperança?


A esperança sozinha não realiza sonhos.


Se o ontem nos amedronta.

E o hoje nos preocupa,

Sempre haverá um amanhã.



Carlinho Frei