Seres humanos e livros...

Seres humanos são difíceis de entender...

Pensamentos inferiores se exibindo aos montes

Usando sua violência pra salvar vidas alheias,

Clamando paz pra salvar a sua,

Sempre se arrependendo tarde demais

Pensamentos superiores reprimidos em um mundo próprio

Tentando melhorar o que esta a sua volta

Sempre sentindo medo de acontecer o pior

Por isso se arrependem antes mesmo de tentar.

Todos se arrependem...

Uns tarde demais e outros cedo demais

Não entender não é um motivo real.

Gosto de comparar seres humanos com um

Livro de quinhentas paginas, gramática impecável,

Título sem sentido e um conteúdo Fútil...

Não é que não entendemos...

Apenas temos preguiça de ler.

(Carlinho Frei)

Papel e caneta

Nem sempre sei o que escrevo...

Realmente não sei a diferença

Poesias, frases, textos...

O que é isso tudo?

Sentimentos?

Ou será apenas papel e caneta?

Uma pequena união;

Pensamento, coração, cotidiano

E um toque de palavras bonitas...

Pronto. Você é um poeta.

Palavras bonitas pra confundir

Cotidiano pra ser realista

Coração pra emocionar

Pensamento pra dar um ar de inteligência

Nunca me considerei um poeta...

Prefiro ser apenas papel e caneta.

(Carlinho Frei)

Gritos...

Gritos de medo, de prazer, de ódio, de felicidade...
Gritamos por varios motivos...
Gritamos de varias formas...

Gritos que podem parecer diferentes uns dos outros,
Porém todos se chamam gritos...

Tentamos ser diferentes uns dos outros...
Porém somos todos iguais...

Se estamos com medo...
Se sentimos prazer
Se odiamos...
Se somos felizes...

O grito será o mesmo.


(Carlinho Frei)

Maletas ou enxadas

Esse garoto que foi obrigado a amadurecer tão cedo...

E esse homem que ainda vive na infância...

Qual a diferença entre os dois?

A frustração do garoto que não teve infância

E o cansaço do homem por ter vivido só aquilo

O garoto viverá metade da sua vida na magia de seu escritório, ou na angústia de sua enxada. Isso depende do quanto ele amadureceu. O homem viverá metade da sua vida deixando sorrisos por onde passa, Ou destruindo o que os outros construíram. Isso depende de quanta infância ele viveu

Uns sonham em serem garotos

Outros sonham em serem homens

Somos todos homens que levam sorrisos ou destroem

Somos todos garotos que levam maletas ou enxadas

Não é questão de sorte ou azar...

Não é questão de força de vontade...

São apenas escolhas diferentes

(Carlinho Frei)

Perdoar quem erra é errar em dobro

Essa experiência de ver vidas saírem da sua

De amar agora e odiar mais tarde

Onde desculpas e arrependimentos não valem nada.

Não costumo perdoar, muito menos ser perdoado

Então não venha soluçar seus arrependimentos

Não venha me dizer que não tenho coração

Pois esse coração já viu muitas coisas que você não quer ver

Saber não perdoar é um dom...

Perdoar quem erra é errar em dobro...

Saber quem esta a sua volta

Por mais transparente que seja.

Abraços, sorrisos, beijos...

Coisas que fazem bem, mesmo vindo de pessoas erradas

Mais pensando bem...

Nós que erramos ao dar valor nas pessoas erradas

Então, o verdadeiro dom é...

Não se perdoar.

(Carlinho Frei)

Felicidade demais enjoa

Procuramos tanto... Com todas as forças
Sem saber realmente o que queremos.
Sempre mudamos pra pior, ou pra melhor,
Mas o pior é insuportável e o melhor nunca é o bastante

Tentamos de qualquer forma mostrar algo que não existe

Querer exibir pro mundo sua “felicidade” é pura tristeza

Transparecer em seus sentimentos é puro desespero

Uma vida nunca será coberta de felicidade

Mas sim por momentos felizes

Que podem ser poucos ou vários

Os poucos já valem por uma vida

Felicidade demais enjoa.

Sofrer o mínimo faz bem

(Carlinho Frei)

Crônicas...

Crônicas dissertativas que diretamente e tão racionais quanto sentimentalistas fazem realmente bem.

(Carlinho Frei)

E o “Amar”?

Compartilhar seu mundo com estranhos...
Ouvir o silêncio pela primeira e ultima vez...
Correr atrás de um sonho desesperançoso...
Sonhar em ter esperança...

Amar...

...

Acordei!
(Enrolado no cobertor, fechando os olhos
na esperança de voltar ao silêncio do sonho estranho)



E o “Amar”? ...


(Carlinho Frei)