segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Felicidade limitada...


O tempo não soube me dizer,
Mas o olhar esperançoso e ousado
Disse sem palavras, e fez o frio na barriga congelar...

Desperdiçando lagrimas quando pode, não quando deve.
O que restou foram sorrisos...

Tentar ultrapassar o limite é
Insistir em saber o que já sabe.

E a felicidade está dentro do nosso.


Carlinho Frei

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dias nublados


Estar em constante mudança
E perceber que tudo ao seu redor está intacto.
Permanecer sempre aberto ao novo,
É a consequência de sempre se decepcionar com o velho.

O sol sempre nasce do mesmo jeito...
Mas há sempre um dia diferente do outro.

Assim como o sol e a lua dividem o mesmo céu...
Nosso coração é um céu que acolhe vários sentimentos.
Porém nunca ao mesmo tempo.

Exceto nos dias nublados...
E o céu é apenas um céu.

É quando os sentimentos se tornam um só.


Carlinho Frei

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Jantar a luz de falsas esperanças.


Sonhar é uma ocasião especial.

Viver de sonhos é fazer da vida uma festa insana.


A esperança de ser é existir sem propósito.


Ter esperança é tão necessário quanto comer.

Morrer de fome é uma escolha...

E a pior delas é

Jantar a luz de falsas esperanças.


Carlinho Frei

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O medo benigno que cura uma doença que nunca existiu.


Esse nó cego na garganta que se torna cada vez mais cego.
O ensaio de palavras sinceras
Tornam-se palavras guardadas em armários mofados
Se decompondo aos poucos,
Que regam algo que faz bem.

E é melhor o nó continuar bem apertado.

Pois o medo de perder o que conquistou é maior
Que qualquer palavra que saia de qualquer coração.

E esse medo benigno cura uma doença que nunca existiu.
Essa doença se chama paixão.

E quando a paixão virar amor...
Simplesmente morremos por dentro.

Cultivamos o medo para sermos mais felizes.
e esse desabafo amedrontado...
É de um coração doente.
Que pode ser curado ou pode morrer por dentro.


Carlinho Frei